domingo, 11 de maio de 2008

Textos para reflexão

Renascimento e Esclarecimento

Durante um período onde os mitos eram única forma para explicar os fatos não compreendidos pela natureza do intelecto surgiram os primeiros filósofos. Com a decadência do mundo grego à acessão do império romano e sua anuência ao Cristianismo; o pensamento ocidental tomara novos rumos. Da queda do império romano do ocidente à tomada de Constantinopla grande parte deste conhecimento fora severamente restringido. O povo não possuía direitos sobre o Estado que era subordinado aos mandos da igreja. Entretanto mediante antigas obras gregas, diversos homens se proporão a resolver os mistérios acerca de sua realidade. Era o inicio do Renascimento, base para as mudanças que resultariam na transição entre a idade média a idade moderna. Este movimento exercera influência nas artes, ciências e filosofia, responsável por mudanças culturais, religiosas, sociais, políticas e econômicas caracterizadas como transição do feudalismo para o capitalismo. Sua manifestação serve como base ao Iluminismo na infligida queda do absolutismo monárquico, responsável pela transição posterior, da idade moderna a idade contemporânea. Em toda trajetória da cultura Ocidental podemos destacar o esclarecimento forjado pela razão a fim de sanar os problemas da realidade. Evoluímos como civilização à medida que avançamos como pensantes abandonando ilusões pré-molduradas. Logo indubitavelmente a maior revolução é do pensamento, sugerindo que para atuar como agente decisivo na idade contemporânea primeiramente deve-se questionar o que se considera realidade.

Globalização e conhecimento; caminho dos emergentes.

Mediante diversos avanços dos estudos referentes da evolução do homem a arqueologia associadas em suas recém descobertas, pode-se facilmente compreender o quão importante fora o uso de instrumentos para a sobrevivência da espécie tal como pela transformação de hábitos alimentares, organizacionais, forjando novas formas de compreender a realidade legando ao homem a consciência da própria existência; a racionalidade. A produção e o exercício intelectual são os pilares para a evolução dos hominídeos deposta como ferramenta capaz de solucionar os problemas da contemporaneidade. Aquele que melhor utiliza seus recursos esta a vanguarda da evolução como hábil pensante; contribuinte único para o fortalecimento do estado.
Para tal progresso legitimar-se é necessário um grande avanço no pensamento, forjando ferramentas capazes de sustentar hegemonia. No mundo globalizado a forma mais engenhosa de unir tais poderes dar-se-ia pela união entre as instituições responsáveis pela elaboração de ferramentas; instituições educacionais públicas e privadas com as instituições financeiras; bancos e classes empresariais na promoção de investimentos na área de pesquisa para o desenvolvimento de novas tecnologias a fim de consolidar alto desenvolvimento produtivo, agregando maiores valores à nação. A ênfase ao capital intelectual, ou seja; a evolução da indústria típica da extração de recursos, tais como em paises emergentes para uma estrutura industrial completa e modernizada graças ao intelecto do único beneficiado; o povo. Forjar-se-ia no mundo globalizado ou pós-contemporâneo, um capitalismo social ao agregar tanto valores ao povo quanto consolidar sua posição no mercado internacional; soberana diante as nações.

O progresso nacional e o esclarecimento

De certo é de conhecimento histórico que antes ao iluminismo e a revolução francesa o povo francês vivia em miséria, enquanto a monarquia se fartava em festins promovidos pelo sacrifício do povo. Esta situação é análoga à vivenciada por algumas sociedades no mundo contemporâneo. Talvez o maior exemplo de todos esteja situado na América latina; o Brasil. Este país detentor da oitava economia mundial esta no sexagésimo nono lugar em IDH – índice de desenvolvimento humano - que mede natalidade, moralidade infantil, poder de aquisitivo, educação, saúde, saneamento, ou seja; todas as condições necessárias para o desenvolvimento do povo. É no Brasil que se situa a maior diferença entre estes índices PIB / IHD no mundo. Ocorre mesmo que todas nossas riquezas sejam exploradas de forma in-substancial. Este estado é decorrente de um processo antigo e de uma estagnação subseqüente forçando seu povo a permanecer tal como antes a revolução; neocoloniais quando não alcançamos a independência do pensamento mediante um histórico político de frustradas revoluções e dissolução cultural. É o hábito do povo que valida sua identidade por construir a pátria; um espírito cuja natureza da-se pelo desenvolvimento das idéias aproximando o cidadão da consciência democrática que nasce contrária aos sofismo daqueles que se beneficiam das mentiras que rogam; simples aproveitadores que existem pela inabilidade de Estado quando fora ao controle de todos. Para tanto é necessária uma nova era de razão; um novo esclarecimento, como forma de ligar o povo a sua terra e todas suas riquezas por intermédio de maquinações sob a ótica da razão, ciência e tecnologia mediante a realidade contemporânea tal como seu processo de globalização.

O novo esclarecimento – movimento neo-iluminista

Uma nação contempla todo seu esplendor quando atinge seu apogeu intelectual, econômico e tecnológico, agregando valores a sua condição social. O progresso sempre esteve alinhado com o grande desenvolvimento do pensamento, uma vez que são armas a forjar os recursos que enobreceram a nação proporcionando uma melhor lapidação de suas riquezas. Como forma de introduzir no mundo contemporâneo uma reforma proposta na valorização do homem pelo pensamento, propõe-se o novo-esclarecimento; uma corrente cultural ligada às artes, ciência e política, cuja premissa é elucidar a nação de suas riquezas, direitos e deveres, convocando-a a permanecer como engrenagem essencial do maquinário social, na construção de uma nação prospera e igualitária. Investindo em nosso maior bem; o povo, ele retribuirá ao estado construindo grandes riquezas que agregarão valor interno e externo. Priorizado o conhecimento como forma de lapidar nossos hábitos e riquezas, construiremos uma sociedade civilizada, situando a razão como agente de uma causa comum; o bem estar social. Dos avanços na gestão das riquezas pelo conhecimento será agregado valor ao empreendedor nacional, retribuindo ao assalariado, forjando a redução da desigualdade, uma vez que alinhadas pela gestão do Estado, ate que finalmente desapareça. Ocorrera na valorização da ciência na elaboração de novas ferramentas que possam melhorar nossa produção qualificando não somente a economia, mas nossas formas sociais, enriquecendo toda a nação para alcançar finalmente o esplendor ao qual nosso povo é digno. Investindo no desenvolvimento humano juntamente a união do povo, chegaremos à harmonia como civilização, conscientes de nosso poder. Para tanto devemos contar com o mundo acadêmico e todo seu poderio, com a população e as classes empresariais, dissociando-nos de tudo que seja subversivo a formação de um Estado soberano. O faremos com sabedoria por intermédio da virtude das idéias e pelo amor que temos a nossa terra.

Textos extraídos da: Democracia Esclarecida Publicados no Jornal Geografando da PUC Contagem.

Um comentário:

Guilherme de Ávila disse...

meu nome Emanuel guilherme sou totalmente a favor do movimento e estou a disposicao para fasermos uma reformo intelectual e lutarmos pra acabar com os abusos feitos pelo poder.'Prefiro morrer lutando pelos meus direitos ,que viver submetido ao Estado'.